Por Portal UOL
Hipólita Jacinta Teixeira de Melo recebeu em sua fazenda a notícia da prisão de Tiradentes, ocorrida no Rio de Janeiro. Mandou avisar outros líderes e decidiu levar a revolta adiante, instruindo tropas a deflagrar a guerra em vários pontos da capitania.
O bilhete escrito por ela consta nos Autos da Devassa da Inconfidência Mineira, processo instaurado pela Coroa portuguesa contra os conspiradores. A frase final demonstra seu destemor: “Quem não é capaz para as coisas, não se meta nelas; e mais vale morrer com honra que viver com desonra”
Ela foi, até onde se sabe, a única mulher a ter participação ativa nos rumos da Inconfidência, um movimento liderado pela elite com o objetivo de instaurar uma república independente em Minas Gerais. Apesar disso, foi esquecida pelos livros de história.
A personagem chamou atenção da historiadora e professora da Universidade Federal de Minas Gerais Heloísa Starling, referência nos estudos sobre o pensamento republicano no Brasil.
Ela então foi levantar informações e formular hipóteses sobre a vida da inconfidente, e contou sua história no livro “Independência no Brasil – as mulheres que estavam lá”, publicado em 2022 pela editora Bazar do Tempo.
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