Após a realização do primeiro dia de provas do Enem 2023, o jornalista William Waack fez uma crítica contundente ao conteúdo da prova, o que ele chamou de chavões ideológicos, ao se referir ao agronegócio e à indústria aeronáutica.
A objetividade ao tratar de temas de relevância social é algo difícil de ser perseguido. No Enem e em qualquer outra abordagem com viés histórico. Nos anos do governo de Bolsonaro, o exame trouxe pautas consideradas progressistas. Em 2021 as provas trataram sobre a pauta racial em perguntas sobre o período da escravidão no Brasil e o aumento da população carcerária no país, a partir de dados que apontam a predominância de jovens negros entre os presos. O exame também abordou a popularização do uso do termo “guarani kaiowá”, além de análises sobre a erotização do corpo feminino e a desigualdade de gênero.
Como se tratava de um governo à direita, a indignação da patrulha ideológica quase não é vista. Com o novo governo, volta a polêmica sobre a interferência no processo.
Do comentário do jornalista da CNN eu concordo que merecemos, ou os jovens merecem, menos chavões. Precisamos ir além dessa perspectiva de crítica social com viés marxista de pobres contra ricos, vilanizando o agronegócio e a produção industrial, muito bem financiados pelo Estado brasileiro ao longo de décadas. Nenhum governo tirou desses setores o protagonismo que eles têm na economia, nem à esquerda nem à direita. Quem insiste nesse discurso é a militância de ambos os lados com olhar míope pra questões bem mais complexas do que os clichês ideológicos.
Observação incorreta. A do William Wack mais ainda! Sou agrônomo, 64 anos, e conheço o cerrado há 59 anos… que Cerrado??? Acabou!!! Só não vê quem não o conhece!!!
Méritos da EMBRAPA são inquestionáveis! Sou professor e tenho amigos e alunos que lá trabalham!!
Mas o texto da questão do Enem está 100% correto!!!
Quem não concorda, que está sendo retrógrado e e cim visao ideológica reversa@