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Manter-se hidratado pode evitar casos mais graves da dengue, alerta infectologista

É necessário redobrar a atenção para possíveis epidemias das arboviroses (dengue, zika e chikungunya) em áreas urbanas. Segundo o médico infectologista, Dr. Luiz Alberto Marinho, coordenador do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Unimed Natal, houve um aumento desses tipos de doenças, a nível mundial, nos últimos vinte anos.

Para o especialista, não é possível saber aqueles que irão desenvolver a forma mais grave da dengue e aqueles que não, no entanto, é importantíssimo observar como os sintomas evoluem. “A dengue é uma doença autolimitada, em uma semana ou o paciente se recupera ou a doença evolui. Portanto, é importante que todo paciente com suspeita ou confirmado em caso de dengue, tome bastante líquido diariamente de sete a dez dias”, reforça.

Transmissão
Arboviroses são todas as doenças transmitidas por artrópodes, principalmente insetos e aracnídeos, como mosquitos, carrapatos, pulgas e aranhas. No entanto, apenas algumas delas constituem problemas de saúde pública, como é o caso da dengue, zika e chikungunya, transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, presente em praticamente todo o território brasileiro.

Entre os sintomas mais comuns estão: febre, dor de cabeça, dores musculares, articulações e até dores nos ossos, com duração de três a cinco dias. Os grupos de maior risco, isto é, aqueles com mais chances de desenvolver a forma grave da doença, são crianças menores de dois anos de idade, idosos, sobretudo a partir dos 65 anos, grávidas e portadores de doenças de base, como diabetes, anemia, asma.

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