O Potiguar de Mossoró vive momento decisivo na Série D do Brasileiro e a fase coincide com uma grave crise sobre o Nogueirão, que já enfrenta problemas estruturais de décadas e mais recente um incidente na arquibancada com um torcedor expôs a urgência de uma solução para o estádio.
Depois de idas e vindas, visita técnica do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura, anúncio antecipado da liberação do Nogueirão de forma parcial, a situação segue indefinida.
A questão não é a estrutura deficitária do estádio, que não é de hoje e não é culpa de quem assumiu a responsabilidade sobre o gerenciamento da principal praça esportiva local. O problema de todo o celeuma diz respeito à transparência do processo.
Em entrevista ao Portal Oeste, a assessoria do Corpo de Bombeiros informou que aguarda que a Prefeitura encaminhe um plano de execução da reforma. Já a PMM havia informado antes por meio da assessoria que já havia repassado os laudos e aguardava o posicionamento do Corpo de Bombeiros.
Enquanto isso o Potiguar tem o prazo expirado sobre a definição do mando de campo. Pode, inclusive, encaminhar a partida para estádio em Limoeiro do Norte, no Ceará, o Bandeirão.
A indefinição sobre a próxima partida onde o time mossoroense é o mandante evidencia a dificuldade de comunicação oficial sobre a crise. Afinal, qual a real situação do estádio? Há possibilidade do Nogueirão continuar recebendo jogos, com responsabilidade e segurança para o torcedor?
O mais grave nisso tudo é a falta transparência no processo. O mossoroense precisa de explicações.